domingo, 25 de junho de 2017

AINDA BEM QUE OS AMORES MORREM

Amores sempre virão

Ainda bem que os amores morrem.
Podem durar um ano, sete anos ou até mesmo um século, mas um dia tudo vai acabar...

E isso é maravilhoso, porque ninguém será realmente feliz se não tiver vivido várias paixões.

Aliás, sinto pena de quem só amou uma vez.

O amor acaba porque precisamos evoluir - simples assim.

E nada melhor para a evolução do que o conhecimento.
Por exemplo, já imaginou se o amor fosse imortal e você ficasse eternamente presa ao pior homem da sua vida?

Sim, eu sei que existem mulheres assim, que acabaram virando "viúvas de homens vivos", mas qual delas é feliz?

Oras, nenhuma!!!

Não importa de que lado o amor tenha morrido, porque o amor verdadeiro só existe quando é compartilhado. Fora isso ele não passa de apego, de frustração, obsessão, enfim, amor platônico.

É, minha filha, viver um amor que não se reparte é como perseguir a própria sombra...

Muitas vezes quando eu digo que é uma maravilha o amor acabar, sempre recebo aquele olhar de reprovação, como se eu tivesse dito algo profano:

"Como você pode achar uma coisa dessa?"

Então eu faço a seguinte pergunta:
"Qual foi o seu primeiro amor?"

Algumas dizem que foi um menininho do pré-primário; outras dizem que foi um garoto da escola, enfim, sempre tem um primeiro amor.

E se vocês ficassem presas à este único amor, o que aconteceria?
Será que conheceriam o homem que amam hoje?
Será que se casariam com este carinha que não foi o primeiro, nem o segundo amor, mas o sexto, décimo homem que conseguiu conquistar seu coração?

E aí eu pergunto:
Você trocaria o seu amor, este homem que hoje te faz feliz, por aquele que um dia amou, lá do começo, quando estava começando sua vida amorosa?

Então, minha cara, somente morrendo é que o amor pode renascer em outros braços.

Muitas pessoas acham que o amor sempre será substituído pelo ódio, mas não tem nada a ver. Muitas vezes ele acaba virando amizade, companheirismo, afeto fraternal, e pode ser tão forte que chega a nos causar admiração, mas ainda assim este amor há muito tempo deixou de ser paixão.

Então é aquela coisa de vocês compartilharem o mesmo ambiente, viverem juntos - e até certo ponto vivendo bem- , mas o fogo, a paixão, aquela coisa do coração dar pulos de alegria, bem, isso virou passado.

Acabou o tesão do beijo bem dado e as pernas não tremem mais quando ele chega por trás e morde a sua orelhinha.


Acabou aquela alegria de escolher um presentinho para ele, simplesmente por que deu vontade de recompensá-lo por ser tão importante em sua vida.

Aliás, agora ele nem é tão importante assim, não é mesmo?

E acabou aquela coisa de você fazer questão da cama, do tesão, do gozo fácil.

Então, minha cara, aceite o fim, pois o amor precisa ser praticado todos os dias.

E se não existe mais vontade, então já era, pode enterrar o amor de vez.

E é exatamente por causa dessas coisas, deste tesão enorme pela vida, deste anseio de sermos desejados e desejarmos o outro com o coração, que sempre buscaremos novos amores.

E aprenderemos com eles de todas as formas, amando ou sofrendo, chorando ou fazendo chorar, porque, para evoluir é preciso viver.

E viver é vivenciar, experimentar, saber o que serve e não serve em nossas vidas.
E mesmo errando, mesmo dando com a cabeça na parede, ainda assim estaremos sempre dispostos à novas paixões.

Abençoadas sejam todas as decepções e desilusões, porque se não fossem por elas o que seria de mim?

Estaria eu ainda preso a minha primeira paixão, àquela namoradinha dos meus tempos de escola?

E o segundo beijo roubado que dei em uma garota que um dia achei que seria minha namorada, mas que nunca se repetiu?

E o aperto no peito, o suor gelado escorrendo pelo meu queixo, o tesão do primeiro toque em um corpo de uma nova mulher, como poderia eu deixar de viver algo assim, justamente alguns meses depois de terminar com uma garota que jurei amar pelo resto da minha vida?

E mesmo quebrando minhas promessas eu amei de novo.

E sabia que aquele primeiro beijo, com toda sua força e paixão jamais se repetiria, mas que mesmo assim amaria aquela garota por muitos e muitos anos.

Se foi paixão à primeira vista?
Bem, o primeiro beijo disse que sim...

Só que um dia acabou...
Tudo que havia sonhado e planejado se acabou em uma separação tranquila, sem brigas, mas com uma das partes ainda amando: eu.

Mas, como deixei claro, o amor precisa ser compartilhado.

Por isso, de nada adiantaria insistir, forçar alguém a me amar, porque o amor é livre, não aceita imposições...

E Graças a Deus acabou...

Não que tenha sido ruim amar, muito pelo contrário, foi ótimo do começo ao fim, do primeiro beijo até o beijo de adeus que ela não me deu.

E mesmo depois de ter jurado que nunca mais iria me enrabichar com alguém, que iria só cair na gandaia como um solteirão pegador, não é que o amor acabou me pegando de novo?

Agora estou amando pela terceira vez, casado com uma mulher maravilhosa, e não penso sobre quando será o final, se morreremos juntinhos, bem velhinhos e ainda nos amando, porque o melhor do amor é aproveitar o que ele nos oferece de melhor:

O momento em que ele ainda pode ser chamado de amor.
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