segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Infiel por Natureza - Compulsão em trair

Infiel por Natureza

A infidelidade compulsiva muitas vezes chega a ser algo patológico, onde a pessoa que trai acaba entrando em um circulo vicioso, em que trai muito mais por instinto ou vício, do que por necessidade.

Muitas vezes você olha um homem que está casado com uma mulher linda, carinhosa, educada, enfim, uma pessoa que poderia suprir quase todas as suas necessidades de afeto, sexo, e não consegue entender os motivos dele sempre arrumar uns tipinhos medonhos para se encafifar.

Conheço um homem que tem uma mulher maravilhosa, que dá de mil a zero nas tranqueiras que ele arruma pela rua. Ela o adora, é tudo que um homem gostaria de ter, mas ele não sossega o facho. E o mais cômico é que ele diz que é apaixonado por ela e ainda morre de ciúmes!

Se fosse por machismo até que dava para entender - apesar de não concordar com o comportamento. O problema é que muitos sempre ficam com a consciência pesada, juram que não vão trair mais, muitas vezes entrando em depressão!

Tudo que fazemos repetidamente e que nos provoca o sentimento de culpa, nada mais é que compulsão!

Se você perguntar se eles realmente sentem prazer na traição, poucos serão convincentes o bastante para fazê-la acreditar que realmente sentem um prazer sexual verdadeiro.

É bom deixar bem claro e cristalino que não estou querendo dizer que quem pula a cerca não gosta do que faz!

Muito pelo contrário, a imensa maioria adora dar uma variada no cardápio e não trocaria essa vida por nada.

A diferença é que este tipo de homem muitas vezes nem sabe direito porque é infiel.

O compulsivo é um doente que sofre pelo que faz, mas continua chifrando porque busca um prazer que não é capaz de sentir.

Sim, o sentimento de culpa muitas vezes é tão grande, que no final sobram apenas a culpa e um vazio na alma.

E poucos são os que conseguem aceitar que precisam de tratamento.
Também pudera, em uma sociedade onde o comedor é motivo de orgulho, dificilmente algum compulsivo irá procurar uma cura.

Outra diferença dos outros homens que gostam de trair, é que o compulsivo não tem nada de seletivo, pega o que passar na frente!

Muitos, dificilmente se dão ao trabalho de disfarçar. 
Aliás, parece que sentem um desejo secreto de serem pegos com mão na botija para, quem sabe, serem punidos por seus erros.

Mas não se iluda.

Dificilmente esse homem vai confessar que não consegue controlar seus impulsos.
Não, antes de aceitar que precisa se tratar, ele vai chorar, jogar a culpa em forças espirituais e até tentar se justificar dizendo que trai porque é homem.

"Mas se ele sente tanta necessidade de sexo com outras mulheres, por que não fica solteiro?"

Porque ele precisa de alguém para trair, minha filha.
Sem uma mulher para enganar ele não teria como satisfazer sua compulsão.
Não confunda com o compulsivo sexual, que precisa de sexo o tempo todo, ele necessita de alguém para enganar.

Por isso, mesmo se for pego, ele fará de tudo para que a mulher se mantenha presa a ele. 

E quanto mais ela confiar, mais ele sentirá prazer em trair. 
Parece loucura, né? 
Afinal, o normal é um cara sentir a maior adrenalina em enganar uma mulher ciumenta,  mas com ele é diferente.

Então, se trair uma mulher que confia nele já o deixa nas nuvens, o que dizer de ser descoberto, magoá-la no fundo de sua alma, e depois fazer de tudo para recuperar sua confiança, tudo para traí-la novamente?

Uma coisa bem interessante nele é que basta saciar os desejos para perder o interesse. 

E com a perda do interesse surge a irritação, o desejo de se mandar ou se livrar da mulher que ele levou para cama o mais rápido possível, normalmente após a primeira ejaculação: 

" Você está sem grana pra voltar para casa de taxi? Ah, querida, pega estas moedas e volta de busão mesmo!"

Mas ele também pode entrar em depressão. 

Este é aquele homem que vai da alegria e do tesão incontrolável do começo à uma tristeza profunda depois do sexo - isto se não bater a deprê durante o ato.

E este tipo de comportamento normalmente começa bem cedo, quando o garoto passa a acreditar que homem que é homem tem que ir pra cama com tudo quanto é mulher, e ainda sentir tesão com todas. 

É o começo do sexo automático, os primeiros passos para a compulsão, sempre fazendo sexo da pior maneira, estilo "colocou, gozou, tirou, guardou" e no final ainda se perguntar:

"Só isso?...Onde está o prazer que todo mundo diz que sente com as garotas? Será que tem algo de errado comigo?"

Então ele começa a procurar pelo gozo perfeito, e quanto mais procura menos sente satisfação. Então ele muda seu foco, passando a desprezar as mulheres por sua incapacidade de dar aquilo que ele sempre quis.

Então ele conquista só para chutar, se prende a uma mulher para enganar, e passa o resto da vida assim:

Com uma ereção que só dura o tempo suficiente para ver que a mulher que acabou de transar é só mais uma, outra incapaz de preencher o vazio que sente.



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