domingo, 25 de setembro de 2016

NÃO ERA CHUPADA,ERA PICADA DE MOSQUITO.

A diferença entre provas e suposições.


AH, AS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM...

Uma marca de "chupada" no pescoço pode ser uma prova incontestável...

Bem, mas se você não viu o momento exato do "crime" e nem tem testemunhas, por mais que brigue e rode a baiana, sinto muito, mas suposições não são provas.

E é isso que te mata, não é? 

Está lá, bem na sua cara, aquela mancha roxa, meio avermelhada. Você até jura poder identificar as marcas dos dentes da "chupa-cabras" da sua vizinha gostosa.
Só que ele tem uma desculpa bem convincente:
"Que chupada, Zulmira!!?? Tá louca!? Isso aqui é uma picada de mosquito que eu cocei e acabou inflamando!!

Realmente, qualquer álibi, por mais absurdo que seja, é mais forte que a mais convincente suposição!

Se não fotografou, se não filmou, a testemunha do fato não pode ser levada em consideração.


Por exemplo, sua melhor amiga estava passando na rua quando o viu no maior amasso com uma loura deliciosa. Bem, ele não vai negar que era ele, mas também não vai entregar o jogo. Oras, a loura era a priminha evangélica que veio de Minas.

E ele só estava assoprando um cisco que entrou em seu olho, por isso estavam tão próximos que sua amiga acabou achando que estavam se beijando.

E mesmo que ele estivesse beijando a loura gostosa, quem pode garantir que as coisas são como são?

Oras, ela o pegou na marra, em um momento de distração!!!

"Mas ela não é evangélica??", você pergunta e ele responde:

"É, mas parece que baixou o "inimigo" nela...Você precisava ver a vergonha que ela sentiu depois que passou o encosto..."

E aí entra a falta que uma boa foto faz. Sim, porque por mais que sua amiga tenha uma memória fotográfica, ela não pode afirmar que ele não estava tentando se livrar da garota.
"Mas eles estavam abraçados!?"

"Não, amor, eu estava tentando empurrá-la, por isso a gente caiu no chão e começou a rolar no gramado da pracinha.

Ah, mas pra quê perder tanto tempo com explicações? Sabe como é: o acusado tem o direito de permanecer em silêncio! "Astolfo, a Bia te viu com as mãos nos seios da Malu!"

E ele lá, quieto, sem expressar nenhuma reação..."Não vai falar nada, Astolfo?"

Puts! Como o silêncio é capaz de desarmar qualquer acusação

Oras, sem a colaboração dele o "crime" não pode ser esclarecido.
E condenar quem não quer se defender é o fim da picada.

Só que no caso dele é diferente: ele sequer deseja participar do "processo".

É aquela coisa de "ache o que quiser achar", entende?

E não tem jeito, porque muitas vezes esse é o tipo de atitude de quem se julga tão injustiçado, que nem se dá ao trabalho de tocar no assunto.

"Pô, Zulmira...Eu tô cansado de seus ciúmes. Nem vou falar nada. Ache o que quiser achar. Você vive me acusando de tudo. E agora deu pra acreditar na sua amiga! Ela não gosta de mim. Nunca gostou!!"

Ops! Se a testemunha tem algo contra o réu, qualquer prova dela contra ele não terá validade, pois nesse caso temos um "conflito de interesses".

Mas vamos dizer que você, com esses olhinhos de bolita, o viu saindo de um motel com a bendita loura gostosa.

Pronto, agora ele está ferrado e mal pago, porque quero ver ele fazer igual naquela vez que ele jurou que não era ele, lembra? Sim, o cara era muito parecido com ele, tinha até a mesma covinha no queixo, mas não era ele...

E quem provou foi o amigão dele, o Jebedeías: 

"Ah, Zulmira, o Astolfo estava em casa comigo, disputando uma partida de futebol no playstation".


Então, voltando ao assunto do motel, você pode ter certeza absoluta que o safado estava "trocando o óleo" com a lourinha, mas, novamente repito: são suposições!!!

Por exemplo, ele pode ter ido ao local com a intenção de molhar o biscoito, mas chegando lá ele acabou lembrando de você, a namoradinha querida.

Então ele foi acometido por um arrependimento terrível:

"Desculpe, lourinha gostosa, mas eu amo minha namorada...Vamos embora".


Ou seja: ele pode alegar que não teve sexo!!

E que fique registrado:
"A intenção de cometer um crime não é passível de condenação!!"

Tudo bem, você vai meter a mão na cara dele, vai enfiar as unhas no pescoço do sujeito..E pode até dar um pé na bunda do infeliz. Mas quem garante que ele não terá direito à um indulto no seu coração?

"Oh, duvida cruel!!! Será que eles transaram mesmo? Será que foi do jeito que ele falou? Ah, ele pode ser um crápula, mas que atitude linda de recusar sexo com ela porque me ama!"

É, minha filha, nem sempre a justiça é justa quando a vítima é tão iludida.
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O VÍCIO DA ILUSÃO