domingo, 24 de janeiro de 2016

Claro que muitas vezes não temos como perdoar um erro.

Não seja tão radical.

Todo radical tem os pés firmemente plantados no nada. 
Franklin Roosevelt

Quantas vezes você deu uma de turrona, por isso deixou de perdoar uma mentira banal? Claro, você bate no peito e diz que detesta mentiras, e faz desta sua falsa moral um meio de solidificar seus princípios, mas quem disse que você também não mente?

"Ah, mas este é meu jeito e eu não vou mudar nunca! Mentiu pra mim, acabou!! Não tem perdão.

Segura um pouco as pontas com essa Justiceira, minha filha! Antes de julgar é preciso saber, ver o outro lado, enfim, é preciso escutar. E infelizmente o que muitas pessoas "justiceiras" menos fazem é ouvir o outro lado. Sim, pra elas só existe uma razão, e esta razão tem sempre a ver com o orgulho ferido.

Por falar em princípios, existe uma tremenda diferença entre ser uma pessoa de princípios e ser justa.

O justo é maleável, acredita que todos temos defeitos e não se prende ao desejo de fazer justiça, pois sabe que não está isento de defeitos.

Porém a pessoa com princípios não passa de hipócrita, pois usa seu comportamento moral para determinar que é um exemplo a ser seguido.

A justiça que tanto prega aos outros um dia também poderá lhe atingir.

E as amizades? Quantas vezes você deixou de fazer uma grande amizade por causa do seu sexto-sentido, essa coisa "mágica" que usa para determinar quem presta ou não presta?

"Não gostei da cara daquela garota". 

Peraí, mas você nem sabe o nome dela direito, como pode querer julgá-la?

"Ah, mas eu nunca me engano...Essa aí tem cara de safada!"

Não é que você nunca se engana em seus julgamentos, a sua péssima capacidade para julgar os outros é que é sempre a mesma.

Então, já aconteceu de você odiar determinada pessoa, falar mal dela para todo mundo e depois de um tempo descobrir que estava sendo totalmente injusta e infantil?

E aí,o que você fez?
Se manteve firme no seu ódio ou mudou de atitude?

Claro que muitas vezes não temos como perdoar um erro. 

O problema é alimentar este erro, dando-lhe tanta importância que o desejo de vingança acaba virando uma questão de honra.

"Você errou, então eu vou te punir!"

Pare com isso, minha cara!

Se alguém te sacaneou, se o golpe foi forte, tudo bem sentir ódio por um tempo, mas carregar este ódio pelo resto da vida é burrice.

O ódio nada mais é que o mal que carregamos na alma.
E querendo ou não, um dia este mal irá se espalhar pelo seu corpo.
Basta ver como as pessoas "justiceiras" costumam ficar depois de um tempo, para ver como elas vão secando por dentro, perdendo o brilho da vida, tudo porque carregam tantos rancores, feridas abertas...

Olha, durante anos e anos de sua vida você se viu na obrigação de manter suas opiniões à todo custo, pois seu orgulho jamais permitiria pedir perdão por um erro:

"Eu posso estar errada, mas nunca dou o braço a torcer!!"

Por isso que nas poucas vezes que descobriu que sua noção de certo e errado não servia para nada, mesmo batendo aquele misto de frustração e arrependimento, ainda assim você permaneceu firme até o fim.

Sempre errada, mas convicta!

A maior prova de arrogância do orgulhoso é jamais aceitar que errou.

Só que mudar o que está errado em sua vida é divino, acredite!! Por isso, se algum dia foi injusta com alguém, esquece este papo besta de que não dá o braço a torcer e peça perdão

Quem nunca muda de opinião desperdiça a chance de aprender.

Mas quem perpetua uma injustiça mesmo sabendo que está errado, perde a chance de evoluir!
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