domingo, 18 de outubro de 2015

nenhum androide seria capaz de dizer com tamanha cara de pau: "Isso nunca aconteceu comigo antes, querida."

Leia meu primeiro romance A ALEGRIA É DIVINA. 
Quem disse que nós somos descartáveis?

Parece que a moda entre algumas feministas é dizer que nós, homens, somos dispensáveis. Algumas, por exemplo, dizem que com os avanços da ciência, a humanidade não precisaria mais dos homens.

"Pra quê a gente precisa de homens se agora nós temos métodos científicos, como inseminação artificial e clonagem? No máximo deixaríamos alguns espécimes masculinos para o fornecimento de sêmem. Mas isso só até a gente desenvolver melhor a clonagem, porque aí não precisaríamos de mais nenhum ser que mija em pé!"

Pode parecer piada, mas isso foi dito por uma colega, que acredita que devido a grande quantidade de sêmens nos bancos de espermas, a humanidade poderia existir por milhões de anos sem precisar de homens.

E o amor masculino, será que daria para viver sem ele?

Será que daria para viver sem este amor que muitas vezes pode parecer frio e distante, mas que muitas vezes pode ser tão quente que te deixa até sem rumo? E quando você estiver triste, chateada com o mundo, quem será que vai aparecer brincando, fazendo graça até conseguir um sorriso seu? 

Sim, nós nos esquecemos de coisas que jamais deveríamos esquecer, como a data do primeiro beijo, a primeira música que dançamos juntos. Mas quando fazemos algo que vocês não esperam, como aquele convite de casamento, somos inesquecíveis.

Oras, não dá para esquecer como ficamos tão inseguros diante da possibilidade de receber um "não".

Eu tenho um colega que é gay, mas que volta e meia fica dizendo que Deus poderia acabar com todos os homens do planeta. Bem, eu olhei bem para aquela cara de revoltado dele e perguntei:

"Ok, David, você até pode usar um vibrador ou um boneco, mas e o bafo quente no cangote?" 

Ele parou para pensar por uns segundos, sentiu um comichão na base da nuca e respondeu:

"Realmente, Paulo, o bafo quente no cangote é insubstituível!"

Aliás, mesmo que as mulheres fabricassem androides, que graça teria em viver com algo que não falha na cama? Tudo bem, bastaria trocar as baterias ou trocar seu androide por um modelo mais moderno, mas que graça teria em viver ser poder olhar para a cara do sujeito na hora da broxada?

Sem contar que nenhum androide seria capaz de dizer com tamanha cara de pau:

"Isso nunca aconteceu comigo antes, querida..."

E a bagunça,então?

Será que daria para viver sem essa "bagunça charmosa", como jogar as meias em qualquer canto ou jurar que nunca mais vai bagunçar o guarda-roupas em busca daquela camisa que ele cisma não enxergar, mesmo ela estando lá, no cabide, bem na cara do infeliz. E quer prazer maior do que pegar a camisa e esfregar na cara dele, só para dizer que ele nunca consegue achar nada?

E os nossos olhares de cachorrinhos abandonados, meigos e carentes, será que poderiam substituir algo assim?

E ainda tem o nosso humor infantil, aquele que faz com que voltemos a ser crianças,rindo de maneira escandalosa de uma piada que vocês não conseguem ver nenhuma graça?

E quando estamos jogando videogame, por acaso existe alguém mais infantil do que o seu amor, que pula e grita como se estivesse mesmo jogando futebol de verdade?

E a satisfação dele em zerar um jogo, então?
Você nunca conseguirá entender porque ele se sente tão poderoso por ter detonado o último chefão do Resident Evil 6.

Aliás, será que existe no universo algum ser tão egoísta, que não devolve o videogame para o próprio filho, mesmo você pedindo centenas de vezes?

Não, meus amores, nada nos substitui porque somos perfeitos para vocês.

Entenda que somos uma alma masculina, com defeitos e qualidades.

E que muitas mulheres podem até nos odiar, mas que somente aquelas que um dia souberam o que é o amor de um homem podem dizer que nós somos insubstituíveis!
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